A Loucura
Manhattan não tinha mudado bastante. Ao menos era o que Klaus pensava. Os vários prédios e arranha-céus continuavam quase os mesmos. Algumas construções tinham mudado um pouco, mas nada muito significante. Havia chegado lá através do Portal que tinha criado há segundos atrás.
O Empire State, com o letreiro da Coca-Cola, continuava ao fundo. Em uma época ele havia sido o maior prédio dos Estados Unidos. Hoje, ele perde para cerca de 50 construções espalhadas pelo mundo todo. Os outros prédios com seus merchandising continuavam quase as mesmas coisas. Aquele local havia sido, um dia, o lar de Klaus. Até que seu pai ficasse louco.
O Empire State, com o letreiro da Coca-Cola, continuava ao fundo. Em uma época ele havia sido o maior prédio dos Estados Unidos. Hoje, ele perde para cerca de 50 construções espalhadas pelo mundo todo. Os outros prédios com seus merchandising continuavam quase as mesmas coisas. Aquele local havia sido, um dia, o lar de Klaus. Até que seu pai ficasse louco.
O pai de Klaus, Jonathan Regnam, era o atual presidente de uma das maiores empresas do mundo: A Google. Para ajudar ainda mais em sua fama, seu irmão era o presidente dos EUA. Embora fossem sua família, Klaus os odiava com todas as suas forças. E tudo por causa de um incidente de 20 anos atrás.
Ele ainda se lembrava da cena... Os soldados invadindo seu quarto e levando-o para aquela van, e então tudo havia ficado preto quando havia sido nocauteado. Quando acordou atado à cama daquela sala, seu pai e seu tio o encaravam.
- É para o bem de nosso mundo, filho. - Explicou seu pai, a sua expressão nunca mudava: era sempre séria. Mesmo com o filho chorando sem parar, ele parecia não se importar. - E para o seu bem. Vamos descobrir mais sobre as suas... habilidades.
- Vamos, irmão. - Ordenou o tio de Klaus, Phillip Regnam, o vice-presidente dos Estados Unidos naquela época. - Não vamos perder tempo aqui.
E os dias que se passaram foram cada vez piores. Os experimentos eram sempre os mesmos, todo dia. Nos primeiros anos os cientistas sempre retiravam um pouco de seu sangue a cada semana que se passava, sem dizer nenhuma palavra. Era muito raro eles falarem com Klaus, e quando falavam nem sempre eram boas notícias.
- Pois é, Experiência 107.. - Falou um cientista em um determinado dia. - Você está apresentando bons índices de células mutantes em seu sangue. Mais do que os Mutantes que chegaram aqui bem antes de você, há décadas atrás. Com seu sangue nós talvez possamos criar mais de você. Obrigado por contribuir conosco... Em breve criaremos um exército tão forte quanto você.
Era isso a intenção deles. Criar Mutantes artificiais feitos a partir das mutações encontradas no sangue de Klaus. Ele era uma verdadeira cobaia, afinal. Uma peça no tabuleiro deles.
- Não deveria estar preso? - Falou uma voz atrás de Klaus. Ele se virou, e foi surpreendido por uma imagem conhecida.
- É, eu me libertei, pai. - Respondeu o garoto. O ódio pareceu crescer em um tamanho enorme dentro de seu corpo.
- Percebi. Por que fugiu?
- Você ainda pergunta? Você me prendeu naquela maldita Área quando eu tinha 5 anos! Eu vivi como um maldito rato de laboratório, vendo aquelas cenas horríveis todos os dias! Sofrendo, e ouvindo outros Mutantes sofrerem também! E você me pergunta por que diabos eu fugi?
- Bom... Precisava confirmar.
- Confirmar o quê? Que eu te odeio?
- Exatamente. Eu sei que me odeia, mas era para o seu próprio bem.
- Meu próprio bem? Eu fui torturado durante vinte anos! E você fala que foi para o meu bem?!
- Sim... E agora voltará para lá.
O som de um helicóptero foi ouvido logo atrás de Klaus. Ele se virou para ver, e um helicóptero militar vinha em sua direção. Soldados armados miravam em sua direção.
- Não tente dificultar isso, filho. Só vamos voltar para lá.
- Vai se foder. - Uma rajada saiu das costas de Klaus, e atingiu o helicóptero. O veículo explodiu, e os corpos dos soldados começaram a sair voando, carbonizados. Klaus sorriu, e um pedaço da hélice passou voando, quase atingindo Klaus... E perfurou o pai do garoto. O homem cambaleou e caiu no chão, empalado pela hélice. Klaus caminhou em sua direção.
- Você.... Por quê...?
- Geralmente, torturas deixam os torturados loucos... Acho que eu contraí essa loucura. - Klaus segurou na cabeça do próprio pai. - Bom... Pode-se dizer que eu fiquei louco. - E a cabeça do homem foi quebrada pelas mãos do próprio filho.
Ele ainda se lembrava da cena... Os soldados invadindo seu quarto e levando-o para aquela van, e então tudo havia ficado preto quando havia sido nocauteado. Quando acordou atado à cama daquela sala, seu pai e seu tio o encaravam.
- É para o bem de nosso mundo, filho. - Explicou seu pai, a sua expressão nunca mudava: era sempre séria. Mesmo com o filho chorando sem parar, ele parecia não se importar. - E para o seu bem. Vamos descobrir mais sobre as suas... habilidades.
- Vamos, irmão. - Ordenou o tio de Klaus, Phillip Regnam, o vice-presidente dos Estados Unidos naquela época. - Não vamos perder tempo aqui.
E os dias que se passaram foram cada vez piores. Os experimentos eram sempre os mesmos, todo dia. Nos primeiros anos os cientistas sempre retiravam um pouco de seu sangue a cada semana que se passava, sem dizer nenhuma palavra. Era muito raro eles falarem com Klaus, e quando falavam nem sempre eram boas notícias.
- Pois é, Experiência 107.. - Falou um cientista em um determinado dia. - Você está apresentando bons índices de células mutantes em seu sangue. Mais do que os Mutantes que chegaram aqui bem antes de você, há décadas atrás. Com seu sangue nós talvez possamos criar mais de você. Obrigado por contribuir conosco... Em breve criaremos um exército tão forte quanto você.
Era isso a intenção deles. Criar Mutantes artificiais feitos a partir das mutações encontradas no sangue de Klaus. Ele era uma verdadeira cobaia, afinal. Uma peça no tabuleiro deles.
- Não deveria estar preso? - Falou uma voz atrás de Klaus. Ele se virou, e foi surpreendido por uma imagem conhecida.
- É, eu me libertei, pai. - Respondeu o garoto. O ódio pareceu crescer em um tamanho enorme dentro de seu corpo.
- Percebi. Por que fugiu?
- Você ainda pergunta? Você me prendeu naquela maldita Área quando eu tinha 5 anos! Eu vivi como um maldito rato de laboratório, vendo aquelas cenas horríveis todos os dias! Sofrendo, e ouvindo outros Mutantes sofrerem também! E você me pergunta por que diabos eu fugi?
- Bom... Precisava confirmar.
- Confirmar o quê? Que eu te odeio?
- Exatamente. Eu sei que me odeia, mas era para o seu próprio bem.
- Meu próprio bem? Eu fui torturado durante vinte anos! E você fala que foi para o meu bem?!
- Sim... E agora voltará para lá.
O som de um helicóptero foi ouvido logo atrás de Klaus. Ele se virou para ver, e um helicóptero militar vinha em sua direção. Soldados armados miravam em sua direção.
- Não tente dificultar isso, filho. Só vamos voltar para lá.
- Vai se foder. - Uma rajada saiu das costas de Klaus, e atingiu o helicóptero. O veículo explodiu, e os corpos dos soldados começaram a sair voando, carbonizados. Klaus sorriu, e um pedaço da hélice passou voando, quase atingindo Klaus... E perfurou o pai do garoto. O homem cambaleou e caiu no chão, empalado pela hélice. Klaus caminhou em sua direção.
- Você.... Por quê...?
- Geralmente, torturas deixam os torturados loucos... Acho que eu contraí essa loucura. - Klaus segurou na cabeça do próprio pai. - Bom... Pode-se dizer que eu fiquei louco. - E a cabeça do homem foi quebrada pelas mãos do próprio filho.